PRF e MPE constatam problemas em vistoria na rodovia BR-316, no Pará
O Ministério Público do Estado (MPE) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) constataram problemas estruturais durante uma vistoria realizada em alguns pontos da BR-316 na manhã desta sexta-feira (14). Foram identificados problemas estruturais que causam os pontos de estrangulamento do trânsito, onde ocorre o engarrafamento nos horários de bico.
A PRF afirma que há anos vem enviando documentos relatando a situação caótica na rodovia, especialmente nos primeiros dez primeiros quilômetros da BR. Um dos problemas identificados foi a parada de ônibus improvisada que fica próxima ao Complexo do Viário do Entroncamento, no sentido Ananindeua-Belém. Apesar do recuo para que seja feito embarque e desembarque de passageiros, que utilizam as mais de 40 linhas de ônibus que passam pelo local, por conta da quantidade de buracos que existe na pista, as pessoas precisam embarcar na rua, porque os ônibus não entram no recuo para o embarque.
O MPE passou nos pontos para sentir como é o problema vivido pelos passageiros e motoristas que circulam na área, assim como as vans. Além desse local, as equipes vistoriaram o quilômetro 8 da rodovia, em Ananindeua, que também tem um terminal de ônibus improvisado e causa uma confusão na calçada, que é dividida entre passageiros, veículos e até vendedores ambulantes; e o km 11, em Marituba, onde é feita travessia irregular dos pedestres, já que a passarela que tem naquele trecho está interditada.
Reclamações sobre acessibilidade são feitas por pedestres que circulam por várias as paradas ao longo da rodovia. O promotor de Justiça que acompanhou a comitiva disse que é possível fazer uma intervenção na rodovia. “O objetivo é monitorar os pontos críticos a partir da observação da Polícia Rodoviária Federal, e a gente percebe que é questão estrutural da rodovia mas que é possível algumas intervenções pontuais que possam pelo menos minimizar essa história, principalmente a história que envolve o terminal improvisado que virou definitivo, que paralisa o trânsito da BR, a inexistência das passarelas, Marituba está com duas passarelas interditadas, o grande prejudicado na verdade é o pedestre, a gente só reclama do trânsito, mas o pedestre não tem condições de atravessar. Então a gente tem que trabalhar na redução dos índices de acidentes em toda a rodovia”, afirmou Godofredo Santos.
O promotor disse que, depois dessa vistoria, o Ministério Público do Estadovai convocar uma reunião com todos os órgãos responsáveis pela segurança para rediscutir o papel de cada instituição e definir uma intervenção definitiva na rodovia BR-316.
Fonte: G1